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Projetos promissores em ambientes hospitalares

Diante de um cenário desafiador na área de saúde, soluções inovadoras são colocadas em prática em todo o País visando a modernização da infraestrutura e a melhoria dos serviços prestados nos hospitais. Conheça essas iniciativas que tem como objetivo proporcionar a melhor experiência do paciente

 

Fonte: Portal Revista Infra

 

Em julho de 2018, a Federação Brasileira de Hospitais (FBH) lançou, em parceria com a Confederação Nacional de Saúde (CNS), o relatório técnico sobre o Cenário dos Hospitais no Brasil 2018 que detalha a situação e a distribuição nacional e regional do setor hospitalar brasileiro.

A análise desta informação aponta o tamanho do desafio dos gestores de saúde, que tem que enfrentar o fechamento de hospitais e clínicas em dificuldades e o impacto causado aos pacientes. O estudo aponta que entre 2010 e 2017 houve a redução de 8,9% no número de hospitais privados no País, e uma redução de 4,8% no número total de leitos, que cairam de 435.793 para 415.009.

Para enfrentar as dificuldades financeiras, hospitais e clínicas precisam repensar as suas atividades, reformulando a gestão dos serviços, melhorando processos, reduzindo custos de operação, e principalmente, investindo em modernização da infraestrutura e tecnologia.

Conheça as boas práticas de alguns hospitais, que têm como objetivo melhorar o acesso e o atendimento para manter em funcionamento de modo eficiente a estrutura física do edifício hospitalar.

 

EINSTEIN: Infraestrutura de Energia

Quando se trata de referências na área da saúde, a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein é uma instituição certamente considerada e que apresenta dois projetos que estão sendo implantados para o melhor desempenho de sua infraestrutura.

O primeiro deles, o Plano Power, teve início com o Planejamento Estratégico Quinquenal de 2014, que identificou que a infraestrutura de missão crítica não estava preparada para suportar o crescimento previsto.

Para reverter essa situação, uma equipe de especialistas foi contratada para desenvolver um plano que foi denominado Plano Power.

O plano foi concebido para atender plenamente as demandas apresentadas, bem como preparar as bases para futuras expansões.

“Em outubro de 2014 aprovamos o Plano Power, que previa investimento no valor de 90 milhões de reais, ao longo de cinco anos de trabalho, com o objetivo de aumentar a segurança de elétrica e a disponibilidade de potência para que o hospital pudesse ser ampliado”, comentou Regis Gund, Coordenador do projeto.

Assim, teve início a construção de subestações para que todos os edifícios tivessem geração de emergência de 100%, e não apenas de 30%, como estabelecem as normas.

Em 2017, teve início um dos últimos projetos do Plano Power, que é a usina a diesel. Quando faltava energia, os geradores de emergência entravam em operação e depois de alguns minutos funcionando, a usina a diesel era acionada e os geradores de emergência desligavam.

Porém, a usina já não comportava mais o Hospital. Enquanto a instituição consumia 6.200 kW, a capacidade da usina era de 6.800 kW, ou seja, não era possível, por questões de nível de segurança, manter somente a usina operando.

Desta forma, uma usina com capacidade para 10.000 kW (10 MW) foi projetada, e após um processo de concorrência, foi contratada a empresa que desenvolveu um conjunto de 3 equipamentos com capacidade de 5 MW cada, permitindo que a capacidade total fosse além do plano original, atingindo  15 MW, ou seja, dentro do conceito de redundância n+1.

“Mesmo contando com uma infraestrutura robusta, existem ocorrências de falta de energia por parte da concessionária. E qual é o diferencial do Einstein em relação a todo esse processo? Em muitas situações é possível antecipar o risco, e transferir toda a carga do hospital para os geradores antes que falte energia”, informou Robert José Carletti, Gerente Geral de Infraestrutura do Hospital. Para isso, são utilizados alguns parâmetros técnicos, previsão meteorológica, entre outros fatores.

Arnaldo Felix de Oliveira, Gerente de Manutenção, explica que nesses casos é feita a transferência de energia antes mesmo de ocorrer a falha, sem nenhum impacto no Hospital.

“O técnico consulta a estação meteorológica e, consegue ver, por exemplo, se a umidade do ar está subindo ou não, se o vento está forte ou não. Isso pode ocasionar uma queda de energia da concessionária”, afirma Oliveira. E quando as condições melhoram, basta apenas voltar a consumir a energia da concessionária, sem que haja percepção do que ocorreu.

A ideia futura é trabalhar com Big Data, com o intuito de avaliar por meio de algoritmos todos os dados relacionados com o fornecimento de energia, para atuar com parâmetros mais objetivos e de forma preditiva.

“Quanto mais assertivo formos, menor será o impacto ao meio ambiente também, porque estaremos queimando menos combustível fóssil”, esclarece Carletti.

Desta forma, conclui o Gerente Geral de Infraestrutura, será possível desenvolver a inteligência do sistema e permitir que ele tenha um funcionamento quase que autônomo.

 

EINSTEIN: Retrofit das Fachadas

O retrofit das fachadas do Complexo Morumbi teve início em setembro de 2018 e está com o término previsto para setembro de 2020.

Segundo José Ginaldo Silva Pinto, Coordenador de Planejamento, Projetos e Obras, toda a estrutura dos blocos A, B, C e D do hospital surgiu em momentos diferentes, resultando na formação de fachadas com características distintas, que com o tempo ficaram ultrapassadas, não refletindo a modernidade do serviço de saúde oferecido pelo Einstein.

Porém, o grande desafio deste projeto de modernização, é trabalhar em toda a camada externa do complexo, sem interferir no funcionamento do hospital. Dessa forma, para criar um projeto com baixo impacto para o paciente/colaborador, que fosse financeiramente viável, foi feito um concurso com algumas empresas de projetistas em consórcio com construtoras e foi escolhida a que apresentou a melhor solução.

Na fase atual, estão sendo realizadas obras no Bloco A, tanto na face voltada para o Palácio dos Bandeirantes como na face voltada para o átrio do edifício. O desafio foi realizar a obra no átrio sem interditar o restaurante e a cafeteria localizados nesta parte interna do hospital.

“Para possibilitar esta intervenção montamos uma plataforma e estamos trabalhando acima.  Assim, esta área que possui um pé-direito de sete metros de altura, hoje está com três metros, para permitir o uso dos restaurantes e do espaço”, comenta o Coordenador de Planejamento, Projetos e Obras.

Além disso, ele explica que a fase de planejamento foi muito importante nesse tipo de intervenção para compartilhar a demanda com várias áreas do hospital e fazer com que todas as normas técnicas e características construtivas fossem observadas.

“A área de infecção hospitalar (SCIH), por exemplo, participa a todo instante deste trabalho, assim como a área de segurança do trabalho (SSMA). Existe uma metodologia desenvolvida em conjunto com as equipes de SCIH e SSMA, para que o projeto de modernização traga o menor impacto possível ao paciente e possibilite que o resultado seja entregue dentro dos requisitos esperados”, finalizou o especialista.

 

VALE DO SINOS: Novo Hospital Unimed

Contrato assinado entre a Engeform Engenharia com a Unimed Vale dos Sinos está em fase de mobilização da obra para a construção do novo hospital de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Unidade prevista para ser entregue no início de 2021, aumentará a oferta de leitos para a população local e tornará o munícipio um polo de saúde regional, já que focará na utilização de diversas soluções tecnológicas para tratamentos de alta complexidade.

O empreendimento terá uma área total de mais de 30 mil m² e contará com quatro subsolos, térreo e mais três andares, além de proporcionar aos pacientes um edifício garagem composto por quatro pavimentos. Sua infraestrutura abrigará áreas para neurocirurgia, hematologia, cardiologia intervencionista etc.

“Essa é uma importante conquista para a Engeform Engenharia, pois o contrato com uma grande parceira como a Unimed nos aproxima ainda mais do segmento hospitalar privado e consolida nossa participação no setor de construção para a saúde, onde somos especialistas”, destaca André Abucham, Diretor-superintendente da Engeform Engenharia.

Esse será o segundo hospital que a empresa construirá para o grupo, sendo que o primeiro, já em fase de finalização, é o Hospital da Unimed Belo Horizonte – Unidade Betim.

 

GALILEU: Academia ao Ar Livre

Projeto concebido a partir da necessidade de criar um espaço diferenciado e agradável que estimulasse os pacientes a aderirem a fisioterapia, a academia ao ar livre do Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), localizado em Belém (PA) foi toda construída com materiais reaproveitados do próprio Hospital.

Anteriormente, segundo a Gerente de Apoio da Unidade, Giovana Gross Bressan, as sessões de fisioterapia eram realizadas apenas dentro das enfermarias, que é um ambiente fechado. Porém, a partir da criação da academia, as sessões puderam ser realizadas em um ambiente ao ar livre, mais agradável e estimulante.

Projeto iniciado em 1º de junho de 2017, a academia foi construída a partir de equipamentos inservíveis da Unidade, como cadeiras de banho, tubos de PVC, plástico etc. Foram reaproveitados 406 kg de sucatas em geral, material que foi utilizado para montar equipamentos como simulador de caminhada, bicicleta de mão e barras fixas. “É uma academia sustentável do ponto de vista da construção”, ressalta Bressan.

Para fazer a aquisição dessa academia pronta, a Unidade gastaria em torno de R$ 10.110,31. Com a construção de uma academia sustentável, localizada em um espaço em que antes existia apenas um gramado ao lado do estacionamento, o investimento foi de apenas R$ 158,50.

A implantação da academia aconteceu em outubro de 2017 e é utilizada pelos pacientes da Unidade diariamente com o acompanhamento de fisioterapeutas. Entre os benefícios do projeto estão: maior adesão ao tratamento de fisioterapia; mobilização; melhora da autonomia e da autoconfiança; fortalecimento de vínculos entre os usuários e a equipe do hospital; e um tratamento mais acolhedor.

 

SÃO VICENTE: Reforma e Ampliação do Complexo

Projeto em fase de licitação, visa a reforma e a ampliação do prédio de quatro andares, localizado em terreno adjacente ao Hospital São Vicente – Funef (PR), cedido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para uso no período de 15 anos, que podem ser renovados.

Edifício construído em 1971, que será conectado ao complexo hospitalar através de acesso pelo setor de ambulatórios já existente, vai ter a função de expandir e melhorar o atendimento aos usuários do SUS, além de expandir as áreas de ensino e pesquisa existentes no hospital.

Segundo Marcelo Ribeiro, Gerente de Infraestrutura do hospital, devido à alta demanda pelos serviços ambulatoriais e ao serviço de tratamento quimioterápico, tornou-se necessário a previsão de espaço próprio com acesso exclusivo, assim como a melhoria nas condições de bem-estar dos usuários. Além disso, a grande procura pelo serviço de residência médica (especialização) exigiu a ampliação do número de salas de aula existente e de salas próprias de estudos. Dessa forma, a reforma dos 1.473 m² vai abranger o andar térreo, que será composto, principalmente, de área de recepção e espera com toda estrutura de conforto necessária.

O primeiro andar, onde serão construídos 11 consultórios médicos multidisciplinares e uma sala de pequenos procedimentos, assim como de recepção e espera próprios, banheiros públicos adaptados à Pessoa com Deficiência (PcD), e serviços de apoio como expurgo e Depósito de Material de Limpeza (DML).

No segundo andar será instalado o serviço de aplicação de quimioterápicos para atendimento simultâneo de até 20 usuários e farmácia oncológica para preparo dos quimioterápicos e distribuição de hormonioterápicos, com área de recepção e espera próprio, banheiros públicos adaptados à PcD e demais serviços de apoio.

E para o terceiro e último andar estão previstos três consultórios para atendimento a pacientes oncológicos, com recepção e sala de espera próprias; assim como, duas salas de aula para até 30 usuários ou uma sala de aula para até 70 usuários, dependendo do uso da parede retrátil. Esse andar também contará com sala de estudos e área administrativa da residência médica e todas as áreas de apoio necessárias.

A reforma também compreende a reformulação de todo sistema elétrico, hidráulico, telefônico, TV e lógica, e a instalação de sistema atualizado de prevenção a incêndios.

Já o projeto de ampliação vai abranger uma área de 193 metros. “Devido à idade do prédio existente e seu novo uso, torna-se necessária a implantação de sistema de transporte vertical (elevador) para o transporte de usuários em maca conforme normas da RDC 50 e para cadeirantes conforme normas da NBR 9050, assim como a instalação de escadaria para rota de fuga conforme normas do Corpo de Bombeiros”, complementa Ribeiro.

O principal benefício aos usuários, pontua, será o conforto oferecido quanto às áreas de recepção e espera, já que o local atualmente em uso é limitado para a demanda atual. O aumento do número de consultórios médicos (de nove para 14) e de poltronas para aplicação de quimioterápicos (de dez para 20) permitirá a ampliação dos serviços prestados nesses setores.

Para o hospital o principal benefício será o incremento do nível de qualidade no atendimento aos usuários do sistema SUS e a possiblidade de aumentar a formação de recursos humanos em saúde, seja na residência médica, como residência ou estágios, ou outras áreas que carecem de um maior número de profissionais.

 

SANTA CATARINA: Inovação no Pronto Atendimento

Com base na individualização do atendimento, o Hospital Santa Catarina (SP) lança o sistema Acolhimento Linear Humanizado (ALH), que reduz drasticamente o tempo de espera e inverte as funções, levando o médico, enfermagem e administrativo até o paciente.

Segundo Getúlio Gregório, Coordenador de Enfermagem do Pronto Atendimento, esse processo teve início quando recebeu da diretoria do hospital o desafio de melhorar o fluxo de pacientes, reduzindo o tempo de espera para aumentar a satisfação do usuário. Para isso, sua equipe pesquisou diversos tipos de atendimentos que existiam no mercado, porém concluíram que o melhor a se fazer seria o acolhimento do paciente do início ao final do atendimento, reduzindo o tempo porta – médico.

Acontece que, tradicionalmente, o paciente percorre alguns pontos até chegar ao consultório, com a sequência de: senha – classificação – recepção – cadastro – recepção – consultório médico. Porém, através deste estudo, a equipe percebeu que o paciente se desloca demais, foi assim que teve início o sistema ALH, possibilitando um caminho mais simples: senha – recepção – consultório médico.

Então, o início da implementação do sistema ALH aconteceu em agosto de 2017 e se deu por um ano no pronto atendimento adulto e depois no infantil.

O tempo de espera, quando comparado ao fluxo convencional, foi reduzido para 12 minutos, porém a utilização do novo modelo ainda é parcial.

Gregório explica que para atender 100% dos pacientes neste modelo será preciso expandir a planta física da área e ampliar os procedimentos internos com o apoio das equipes de engenharia de obras, Tecnologia da Informação (TI), coordenação e gerência médica, coordenação e gerência de enfermagem, diretoria, e colaboradores, em geral, que participam do processo, como, médicos, enfermeiros, auxiliares administrativos e técnicos de enfermagem.

Nesse sentido, o Coordenador de Enfermagem acredita que até o segundo semestre de 2019 este modelo seja implementado em 100% do atendimento da ortopedia, e que até meados de 2020 a reforma das áreas de pronto atendimento esteja completa. E finaliza: “O pronto atendimento infantil no período da manhã já funciona totalmente neste modelo, porém a meta agora é fazer com que todos os pacientes sejam atendidos no modelo ALH em nove minutos de tempo de espera até a porta do médico”.

 

ALBERT SABIN: Revitalização Visando o Bem-estar

Totalmente reformulado, o Hospital Albert Sabin (HAS-SP) conta agora com uma infraestrutura completa, com maior comodidade para ajudar a amenizar as patologias, visando ao bem-estar dos pacientes para o sucesso de cada tratamento.

Em setembro de 2018 a segunda fase da reforma da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) foi entregue, totalmente humanizada, com 18 leitos, sendo dois de isolamento (um com pressão positiva e outro com pressão negativa), capaz de atender qualquer tipo de patologia com segurança. Além da UTI, o HAS está finalizando a revitalização da fachada, que será totalmente acessível a deficientes físicos e visuais, incluindo piso tátil e rampas para o acesso a cadeirantes. Uma grande área verde na frente do hospital, toda iluminada com plantas de diversas espécies, jardim vertical, árvores kaizuka e bancos para melhor aproveitamento do local, também estarão disponíveis em breve.

Por fim, pensando em sustentabilidade, toda água de chuva que cai no telhado está sendo captada e armazenada, por meio de tubulações e ligações hidráulicas nas calhas, que vão direto para três reservatórios de cinco mil litros cada, construídos de maneira subterrânea na fachada do edifício. Toda essa água será posteriormente utilizada como água de reúso, para regar as áreas verdes do hospital.

 

SANTO ANTÔNIO: Projeto para Limpeza Terminal

Projeto piloto que teve início em novembro de 2018, utiliza o método de marcador fluorescente para validar o serviço de limpeza terminal realizado no Hospital Santo Antônio (MT).

Aprovado pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar como forma de treinamento em janeiro deste ano, nasceu da necessidade de encontrar uma estratégia de treinamento impactante, com abordagem adaptada aos profissionais que executam o processo de limpeza terminal, levando em consideração a associação de teoria e prática na execução do trabalho, voltada a conscientização da importância da eliminação total das bactérias presentes no processo de desinfecção de superfície.

No primeiro momento, segundo Denise Oliveira, Enfermeira Coordenadora do Serviço de Higienização, participaram do treinamento 20 colaboradoras do serviço de higienização da UTI adulta, justamente por ser uma área crítica, onde existe risco maior de infecção devido à gravidade dos pacientes internados.

Durante o processo, foi colocado dentro do desinfetante bactericida vinte gotas de liquido fluorescente, e após a profissional ter efetuado a limpeza terminal, finalizando com o desinfetante conforme protocolo, a iluminação local foi desligada e todo o projeto foi explicado para a colaboradora da higienização que passou a acompanhar o processo.

Nesse momento, a luz neon foi ligada e aproximada das superfícies higienizadas deixando visível os locais onde ocorreu a aplicação satisfatória do desinfetante.

Com base nos resultados, foi realizado o feedback exclusivo e orientações pontuais para a colaboradora que ficou impactada com a possibilidade de visualizar os possíveis locais de não cobertura do desinfetante, facilitando com isso a conscientização da importância do seu trabalho na destruição dos micro-organismos patogênicos do ambiente.

Ao final, foi aplicado também uma prova teórica, e o resultado das notas das avaliações pós-orientação individualizada e/ou treinamento demonstraram o nível de entendimento.

“Para o mês de março, está agendado a coleta de swab de superfície, sendo este um exame laboratorial com coleta de amostra da superfície higienizada que evidencia a presença ou não de bactérias. Com o sucesso do treinamento, acreditamos que haverá a negativação total do swab”, conclui Oliveira.

 

LIFECENTER: Expansão do Serviços de Alto Padrão

Para colocar cada vez mais o paciente no centro do cuidado e promover o seu bem-estar, o Hospital Lifecenter (MG) tem seguido um planejamento estratégico nos últimos anos que envolve mudanças, desde a reformulação da gestão até investimentos robustos em infraestruturas e tecnologia. Em 2018, foram investidos cerca de R$ 7 milhões, direcionados a novos equipamentos, mobiliários, reformas estruturais e gerenciamento de TI.

Em julho, o hospital passou a contar com mais de 200 leitos, estratégia que se somou ao objetivo do hospital em contar com um espaço diferenciado. Surgiu assim a ideia de criar o “Lifecenter Exclusive”. “Construímos mais 13 leitos diferenciados, sendo apartamentos maiores, com mobiliário e serviços diferenciados. É um ambiente diferente de tudo que existe em internação hospitalar em Minas Gerais”, conta Maysa Pacheco, Gerente de Atendimento e Hotelaria.

O investimento no novo espaço, que é um projeto pioneiro em Minas Gerais, teve como objetivo transformar a ala do 15º andar em uma área mais moderna e aconchegante. O andar foi todo reformado e oferece o que há de melhor em hotelaria hospitalar, com ainda mais privacidade e conforto ao paciente. As acomodações possuem controle de acesso individualizado, além de serviços de concierge e itens de hotelaria exclusivos: máquinas de café Nespresso, frigobar Brastemp linha Retrô, Smart TV Samsung com acesso à Netflix e canais a cabo, internet wi-fi, amenities. As roupas de cama e banho são assinadas pela Trussardi, que criou uma linha com design exclusivo e as melhores matérias-primas.

O andar conta ainda com cardápio especial e refeições preparadas por chef de cozinha com acompanhamento de nutricionistas e serviços de garçons.

O Hospital Lifecenter também tem investido em tecnologias médicas das mais variadas com o objetivo de assegurar a segurança e o bem-estar do paciente. Gláucio Chaves, Gerente de Infraestrutura e engenharia clínica conta que, no último ano, o hospital recebeu equipamentos de ponta com grandes recursos: equipamento de hemodinâmica, arco cirúrgico, microscópio para cirurgia neurológica de grande complexidade, modernos aparelhos de anestesia e monitores multiparamétricos.

O aparelho de hemodinâmica, por exemplo, é utilizado em procedimentos minimamente invasivos nas áreas de cardiologia, arritmologia, cirurgias endovasculares e neurorradiologia intervencionista. Para recebê-lo, uma área do Hospital Lifecenter foi totalmente revitalizada.

Além disso, a área de TI também recebeu grandes aportes e o parque tecnológico foi consideravelmente ampliado. Hudson dos Santos, Gerente de TI do hospital, explica que o setor expandiu a cobertura wi-fi e promoveu o gerenciamento de equipamentos visando aumentar a disponibilidade de servidores para o controle de dispositivos. “Possuímos tecnologia que permite rastrear on-line equipamentos pela rede wi-fi”, complementa.

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